quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Momento Musical - 5

A música não é cantada, e não é tão famosa quanto o tema principal de "Três Homens em Conflito", clássico total de Sergio Leone. Mas construi perfeitamente a atmosfera de um dos maiores westerns de todos os tempos. Cortesia do mestre Ennio Morricone.

domingo, 26 de agosto de 2007

Paranóia

Funciona bem como "rip-off" do clássico "Janela Indiscreta" este novo "Paranóia", do diretor D.J. Caruso. Caruso realizou bom subestimado "A Sombra de um Homem" e depois fez o blockbuster (ruim pacas) "Roubando Vidas" e retorna nesse divertido thriller com o bom Shia LaBeouf. Tem ainda a sumida Carie Anne-Moss (a eterna Trinity, de Matrix) e um assustador David Morse, muito bem em seu papel.

Boa diversão para sabado a noite. E o trabalho de James Stewart teria sido muito mais fácil com uma camera digital, hein?

Paranóia (Disturbia)
Cotação: Bom

Escorregando para a Glória

Grande decepção este novo filme do Will Ferrell. É sobre dois rivais da patinação no gelo que são expulsos do esporte e, numa brecha do regulamento, descobrem que podem competir se formarem uma dupla. Tem algumas boas piadas, mas o roteiro e a direção são fracos demais, o personagem de Ferrell não é engraçado (quase um Ricky Bobby versão patinação no gelo), apesar de Jon Heder estar ok. O elenco coadjuvante tem nomes bons (Amy Poehler, Craig T. Nelson, Romany Malco), mas não é o suficiente pra salvar o filme.

Escorregando para a Glória(Blades of Glory)
Cotação: Regular

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Momento Musical - 4

Will Ferrell nunca fez muito sucesso no Brasil, e não é de se espantar que alguns de seus filmes tenham saído diretamente em vídeo. Bastante famoso nos EUA, eu particularmente adoro os filmes do ator (Em breve escreverei alguma coisa sobre seu novo filme, "Escorregando Para a Gloria). O seguinte vídeo é do filme "O Ancora", e é uma das melhores partes do filme. Confiram.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Mais Estranho que a Ficção



Revi esses dias essa pequena jóia com o Will Ferrell. A primeira vez que vi foi no cinema, no já distante mês de Fevereiro (o ano passado rápido hein?) e já tinha gostado. Nessa minha revisão, acho que o filme só subiu no meu conceito. O roteiro de Zach Helm (que, aliás, tá finalizando "Mr. Magorium Wonder Emporium", seu primeiro filme como diretor) parece ter saído diretamente da cabeça do Charlie Kaufman (o roteirista de "Quero Ser John Malkovich", "Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças"...). É um desses filmes que funciona muito bem pelo conjunto: elenco afiado (especialmente Dustin Hoffman e Emma Thompson), boa direção (Marc Forster, sempre versátil) e uma trilha sonora bem legal (tem até Maximo Park, uma banda que merece ser descoberta). Recomendado.

Mais Estranho que a Ficção (Stranger than Fiction)
Cotação: Ótimo

sábado, 18 de agosto de 2007

Maria Antonieta

Aluguei "Maria Antonieta" achando que ia ser surpreendido. "Caramba, Sofia Coppola não pode ter cometido um deslize grande assim depois de ter feito dois filmes tão bons", pensava comigo. Mas eu estava errado. Tentei -tentei mesmo- gostar do novo filme da diretora, mas não deu. A direção é correta, o elenco funciona bem (Dunst está realmente bem no papel). A tão comentada trilha sonora na maioria das vezes se revela bastante falha, combinando pouco com as cenas. O figurino é lindo, um deleite visual. Alias, todos os aspectos técnicos do filme são de encher os olhos. Mas o roteiro é por demais entediante, contraditório com a personagem e pouco interessante. Essa opção de querer mostrar a rainha como uma jovem entediada e com uma personalidade de "rock star" não funciona, as vezes acaba soando até pretensiosa demais. Uma pena.

Maria Antonieta (Marie Antoinette)
Cotação: Regular

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Os Simpsons - O Filme

E então chegou o momento; 18 anos depois da série televisiva estreiar na tv americana, finalmente os Simspons fazem sua estréia no cinema. O resultado? Um pouco decepcionante...

"Os Simpsons - O Filme" é muito basicamente o retrato do desenho nos dias de hoje, um desenho divertido, engraçado, mas que acaba caindo no moralismo que impregnou as últimas (fracas) temporadas do progama. Começa em alta voltagem, com Homer chamando os espectadores de estúpidos, Bart andando pelado de skate e o adorável "porco-aranha". Mas depois o filme vai se perdendo, fica pedante, moralista; enfim, com todos os defeitos que as temporadas atuais tem. Não apenas isso, mas a sensação de que o filme parece um episódio alongado não ajuda em muita coisa.

Mas há, sim, pontos positivos na película; por ser um filme para as telonas, os criadores tem mais liberdade com as piadas e podem mostrar e colocar coisas que normalmente não fariam na tv (o maior exemplo dessa liberdade é já citada cena de Bart nu no skate).

Enfim, "Os Simpsons - O Filme" é um filme divertido, mas esquecível. Os fãs mais ardorosos talvez reconheçam as inúmeras referências ao desenho, aquele monte de personagens que vão aparecendo, e acabem aproveitando mais. Mas acho que o grande público sairá um pouco decepcionado das salas de cinema.

Os Simpsons - O Filme (The Simpsons Movie)
Cotação: Bom

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Momento Musical - 3

Todos os filmes da série "Rocky" tem como "ápices emotivos" as sequências de treinamento. A trilha clássica de Bill Conti, Stallone correndo que nem um doido, levantando peso que nem um doido, batendo em carne... A cena original é clássica e inspirou toda uma geração de gente que ia treinar e metia logo 5 ovos crus num copo e mandava garganta abaixo. Gente corajosa, essa... O original ainda é o grande filme da série e o último filme da série, "Rocky Balboa", limpou a má impressão deixada pela bobagem quem foi "Rocky V". Mas nem precisava, Rocky é muito maior do que isso, Rocky é um icone do cinema.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Momento Musical - 2

Provavelmente minha adaptação de HQ's preferida, "Homem Aranha 2", além de superar com folga o longa original, dosa magistralmente humor, drama, ação e até terror. Esta sequência é uma das minhas preferidas do filmes e uma certa homenagem aos filmes do anos 60/70 com direito até um "freeze" na imagem no final. Genial.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Mad Max 2

"Mad Max" foi um filme australiano de baixo orçamento realizado por George Miller e protagonizado por um então desconhecido Mel Gibson. O sucesso do filme fez possível a sequência, "Mad Max II". E que sequência!

No começo temos um flashback apresentado em tela comprimida, som mono. E, de repente, somos jogados no som do motor V8 de Max (Mel Gibson), ex-policial, hoje um renegado num futuro pós-apocalíptico. A tela se expande, abrindo a tela em panavision, o som 5.1, o ronco do motor, a tensão da perseguição... Fantástico.

Logo depois somos apresentados a um grupo de pessoas que vivem numa fortaleza aonde protegem o precioso petróleo, artigo cada mais raro. Max faz um acordo com eles de que conseguirá o transporte para carregar o petróleo fora dali, fora do alcance de uma gangue de personagens bizarros, vestidos de couro e usando máscaras de todos os tipos.

"Mad Max II" eleva o padrão das sequências a outro nível. Miller certamente contou um orçamento maior, coisa que se reflete na grandiosidade dos cenários e na fantástica perseguição final.

Esse é o grande momento do filme, onde Max tenta desesperadamente manter a gangue longe do caminhão que carrega o petróleo. Vemos ali toda a capacidade artística de Miller, aliada a fantástica trilha de Brian May, que se utiliza de vários takes aéreos, closes, e uma cena fantástica em que o caminhão simplesmente atravessa um carro. Mais insano, impossível.

Gibson deve ter assistido a muitos filmes de Clint Eastwood. Max mal fala durante toda a projeção, uma marca característica do "Estranho sem Nome", nome que é até dado a Max no terceiro, e um tanto quanto decepcionante, filme da série.
Filme de ação obrigatório, "Mad Max II" é uma aula de como se fazer uma sequência simples porém bastante efetiva.

Mad Max II (idem)

Cotação: Excelente

domingo, 5 de agosto de 2007

O Último Rei da Escócia

Eu não gosto dos chamados "filme de ator". Acho que se o que vale num determinado filme é o ator, então é por que nem a direção e nem o roteiro funcionam. E se nem a direção nem o roteiro funcionam, então o filme não funciona. Não que os atores não sejam importantes, longe disso, mas o cinema é um trabalho de conjunto e se alguma dessas partes falha o resultado final tende a piorar. E quando só há uma coisa boa nesse conjunto, então é por que o resultado ficou bem ruim.

É o caso da estreia no cinema de ficção do diretor Kevin Macdonald. Forest Whitaker provou que sabia atuar logo em "Bird", onde foi dirigido pelo mestre Clint Eastwood. Ganhou o Oscar interpretando o cruel ditador de Uganda, Idi Amin. Uma atuação que, vamos ser sinceros, não é tudo isso. Não só não é essa coca-cola toda como o ator é totalmente ofuscado pelo talentoso James McAvoy, este sim bem em seu papel.

O filme tem momentos constrangedores, com cenas dignas dos filmes dos irmãos Wayans -aquelas dos gases... meu Deus- e não parece não saber tratar direito o ditador, que, para quem escreveu o roteiro, devia provavelmente ter algum tipo de transtorno bipolar.

Um pena um projeto desses cair nessa vala... tinha tudo para dar certo.

O Último Rei da Escócia (The Last King of Scotland)
Cotação: Ruim

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Momento Musical - 1

Tem gente que não curte muito essa adaptação da clássica série de tv para as telonas. Até entendo. Mas eu adoro. A química entre Ben Stiller e Owen Wilson funciona muito bem, Vince Vaughn, quem diria, é um ótimo vilão e rouba todas as cenas em que aparece. A tal cena abaixo acontece no bat-mitzvah (é assim que se escreve?) da filha de Vaughn... prestem atenção na letra.

Duro de Matar 4

Este ano o verão americano foi dominado por blockbusters e mais blockbusters. "Homem Aranha 3", "Shrek 3", "Piratas do Caribe 3", "Transformers"... todos cercados de grandes expectativas, altos orçamentos e muito falatório. Eu tinha altas expectativas com todos eles e acabei me decepcionando com a maioria ("Transformers" é a exceção). O único filme que eu não tava nem ligando, o único filme que eu não dava por nada foi o que mais me surpreendeu. "Duro de Matar 4" é o fim (será?) perfeito para a saga do policial John Mc-fuckin'-Clane nas telonas.

12 anos se passaram desde "Duro de Matar 3" e as desconfianças ante a esse novo capitulo na vida do policial eram cresciam muito. Primeiro chamaram Len Wiseman para dirigir. Wiseman é apenas responsável por "Anjos da Noite", um dos piores filmes de ação desde sempre. Depois inventaram um sidekick para McClane e chamaram o engraçadinho Justin Long. A trama, sobre terrorismo cibernético, não empolgou muito. Mas, surpreendentemente, deu certo.

Wiseman se revela uma escolha acertada ao mostrar competência nas cenas de ação, sem querer inventar muito como fez em seu primeiro filme, com a camera mais sóbria, sem tantos cortes rápidos e edição video-clipesca. Justin Long mostra-se um ator natural e engraçado, e a sensação que a maioria de seus diálogos, hilários, foram improvisados é grande. A trama, apesar de não ser um primor de criatividade, funciona bem, clichés a parte.


Apesar das escolhas citadas terem funcionado a tal obsessão dos executivos por faturar mais e mais grana não acabou funcionando muito bem á franquia. Se nos outros episódios tivemos um desfile de palavrões, mais sangue jorrando, aqui a sensação de que tudo foi controlado para que o filme recebesse uma classificação mais branda, e consequentemente conseguisse faturar mais grana, é perceptível por toda a película. Até o eterno "Yppie Kay Eye Motherfucker" teve o "fucker" cortado. Um chute nas partes baixas da raízes de john mcclane. São esses pequenos detalhes que acabam comprometendo um pouco o filme e deixam a sensação de que podia ter sido "algo mais".

Willis veste bem as calças de McClane e nem parece ter sentido o peso da idade nas costas. Se por um lado temos um John McClane inspirado, do outro temos um vilão canastra interpretador por Timothy Olyphant que se limita a fazer caras e bocas. Uma mancha num legado deixado pelos excelentes Alan Rickman ("O" vilão da série) e Jeremy Irons.

Apesar de exagerar um pouco nas cenas de ação -aquela cena do avião hein...- acredito que "Duro de Matar 4" seja um dos melhores filmes saídos desse verão americano -não digo o melhor pois tivemos "Ratatouille"...- e certamente merece uma conferida.

Yppie-Kay-Eye Motherfucker!

Duro de Matar 4 (Die Hard 4.0)
Cotação: Bom